Cipó Muyraquitã Artesania Natural

Cipó Muyraquitã Artesania Natural

"COLECIONADORA DE FOLHAS SECAS, CAÍDAS DAS ÁRVORES, COLHIDAS NO CHÃO DOS PASSEIOS DE MINHA INFÂNCIA COM MINHA AVÓ. AVÓ QUE CRIAVA BROCHES LINDOS FEITOS DE CIPÓ. MADEIRA NATURAL... CHAMAVA-SE!!!"

CIPÓ MEU TALISMÃ, HERANÇA DE MINHA AVÓ QUERIDA...

MUYRAQUITÃ – TALISMÃ EM TUPI GUARANI.

NASCEU ENTÃO A CIPÓ MUYRAQUITÃ – ARTESANIA NATURAL.



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Saci-Pererê

Em 2005, foi instituído o Dia do Saci no Brasil, 
comemorado no dia 31 de outubro, 
a fim de restaurar as figuras do folclore brasileiro, 
em contraposição a influências folclóricas estrangeiras, 
como o Dia das Bruxas.

"Saci" é oriundo do termo tupi, sa'si. 
"Matimpererê" é oriundo do termo tupi matintape're.
(Imagem autor desconhecido)

“O saci é um negro jovem de uma só perna, 
portador de uma carapuça sobre a cabeça 
que lhe concede poderes mágicos. 
Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assovios – bastante agudos e impossíveis de serem localizados. Assim é que faz tranças nos cabelos dos animais, depois de deixá-los cansados com correrias; atrapalha o trabalho das cozinheiras, fazendo-as queimar as comidas, ou ainda, colocando sal nos recipientes de açúcar ou vice-versa; ou aos viajantes se perderem nas estradas.
O mito existe pelo menos desde o fim do século XVIII 
ou começo do XIX.
A função desta "divindade" era o controle, sabedoria, e manuseios de tudo que estava relacionado às plantas medicinais, como guardião das sabedorias e técnicas de preparo e uso de chá, beberagens e outros medicamentos feitos a partir de plantas.
Como suas qualidades eram as da farmacopeia, também era atribuído, a ele, o domínio das matas onde guardava estas ervas sagradas, e costumava confundir as pessoas que não pediam a ele a autorização para a coleta destas ervas.
O primeiro escritor a se voltar para a figura do saci-pererê foi Monteiro Lobato, que realizou uma pesquisa entre os leitores do jornal O Estado de S. Paulo. Com o título de "Mitologia Brasílica – Inquérito sobre o Saci-Pererê", Lobato colheu respostas dos leitores do jornal que narravam as versões do mito, no ano de 1917. 
O resultado foi a publicação, no ano seguinte, da obra O Saci-Pererê.
Mais tarde, em 1921, o autor voltaria a recorrer ao personagem, no livro O Saci, seu segundo trabalho dedicado à literatura infantil.
O quadrinhista Ziraldo criou em 1958 a série Turma do Pererê, 
em que o Saci contracena com o índio Tininim, 
a onça-pintada Galileu e outros personagens. 
As histórias foram originalmente publicadas na revista O Cruzeiro.”
 (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)